domingo, 14 de dezembro de 2014

Não à violência

 





A violência está  cada vez mais disseminada em todo o mundo.
Por quê? Perguntamos.

Não existe uma justificativa para a violência.
Nada a justifica. Nenhum motivo, nenhuma razão.
Todas as justificativas dadas para a violência são vazias.

Toda ação que culmina em violência, seja ela física, verbal ou moral vem do ego negativo, ou seja, do "eu" cego pela raiva e pela brutalidade. 
Cego pelo pelo orgulho e pela ignorância. 

A violência não resolve nada, só piora.

Pode-se dizer: "Ah, eu fiquei com muita raiva."  "Eu me irritei". "Eu não aceito".
Nestes momentos a violência pode parecer como uma ação certa, a pessoa pensa que está cheia de razão, mas é um engano. 
Ela está a se ferir ao ferir o outro, seja de que maneira for, porque a violência é egoísta e errônea. 


Reparem que a  pessoa agressiva está sempre infeliz.
É uma pessoa que pede socorro, pede ajuda através da sua agressividade. 
Tem problemas emocionais profundos, está doente. 
O que realmente quer e pede, lá no fundo, é amor.
Porque há quem seja até covarde atrás de sua coragem de agredir.
As pessoas agressivas precisam de um tratamento adequado e de suporte espiritual.


A pessoa está envolta numa nuvem de energia negativa que não lhe permite ver além e enxergar o outro como a si mesmo.
Se esta pessoa conseguir se imaginar no lugar do outro, é possível que saia um pouco do pequeno mundo em que está vivendo, ou seja, de seus sofrimentos, suas razões, mágoas, recalques e complexos que a impedem de ver o que existe além de si mesmo. 


Estes são sentimentos humanos, é verdade, mas que estão desconectados da essência divina que toda pessoa traz em si.  Está se negando como filho de Deus que é.


De nada adianta transferir a raiva para o outro, porque o problema está dentro de si mesmo. Somos todos parte da família divina, por isso somos todos irmãos . 
Todos temos a mesma essência, o DNA divino. 
Se negarmos isso, estaremos em desarmonia e infelicidade. 
Se nos desconectarmos desta verdade, viveremos como "mortos-vivos" pelo mundo. 
Frios e insensíveis, e portanto, infelizes.

A violência é contagiosa e é um exemplo altamente negativo. Deve ser evitada nos lares a todo custo, principalmente se há crianças.
A criança é um vaso que é preenchido no dia a dia da convivência e da educação, onde estão sendo lançadas as sementes que germinarão no futuro.
Ali pode nascer uma linda flor ou uma planta espinhosa. 
As marcas da violência ficam gravadas na memória das células, necessitando depois de muito amor, tratamento e terapias para liberá-las e curá-las.

Nada justifica a violência à mulher ou a quem quer que seja e tirar a dignidade deste ser.

E eu pergunto:
Que direito temos nós de invadir o outro? De ferir, de agredir?
Certo é que quem fere não gosta de ser ferido. 


 Chico Xavier, em seu livro "Paz", enumera algumas atitudes que podem gerar a violência e que são comuns no dia a dia da sociedade em geral:
Ofensas, gritos, ódio, 
mágoas reprimidas, reclamações, palavrões,
ironias, críticas negativas, preconceito,
impaciência, azedume, falta de controle...

Muitas vezes estes comportamentos se tornam tão banais que parecem "normais", mas podem ser os causadores de problemas  que poderiam ser evitados!

Façamos uma reflexão e um aprimoramento do nosso temperamento, tentando melhorar nosso pontos negativos. Sermos mais controlados, mais alegres, menos ranzinzas e chatos, menos reclamões de que tudo está ruim, mais pacientes com as  dificuldades e aprendizados do outro, mais educados no dia a dia. Mais gentis!
 
Cada pessoa é única, portanto existem diferenças a serem toleradas, ideias e conceitos diferentes, opiniões a mais diversas, ângulos de visão e educação diferentes.

Tudo deve começar em nós, no nosso mundo individual para que possa abranger o mundo coletivo. E repito:

É possível o mundo sem violência se existir primeiramente paz nos corações e nos lares.

Vamos pensar na nossa responsabilidade como pessoas, se temos sido violentos nas palavras e nas atitudes. 
Vamos pensar no mundo que podemos estar criando com nosso exemplo.
Que exemplo estamos dando às nossas crianças e jovens?

Pense no mundo que você PODE criar com seu exemplo! 
Um mundo alegre, digno, sem violência, em  harmonia e felicidade!

Pense, sobretudo, na Paz!

Shanti!


domingo, 19 de outubro de 2014

Jesus e as crianças II

 

As crianças gostam de ter um momento antes de dormir,  junto ao pai ou à mãe, quando fazem uma oração.  Nesta hora, ajudem-nas a agradecer pelo dia e a pedir proteção ao Anjo da Guarda e a Jesus. Elas adoram citar os familiares, um por um, os amiguinhos e seus bichinhos de estimação.
Aproveitem para ensinar o amor às suas crianças com este gesto de carinho. 

É bom que a hora de dormir seja tranquila para que a criança tenha um bom sono, reparador. 
Muitas vezes a criança já está no seu limite de cansaço, mas ainda quer continuar ativa, brincando. Aproveitem para dar este momento de paz aos seus filhos. Será bom para vocês também! 
Acreditem que esta lembrança positiva ficará para sempre nas vidas de suas crianças e que elas farão da oração um hábito.
E que amarão Jesus, que ensinou a amá-las.

Shanti!


quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Jesus e as crianças

 

" Deixai vir a mim as criancinhas, pois delas é o reino dos Céus" 

De todas as estampas e pinturas de Jesus, são raras aquelas em que ele aparece sorrindo. 
Os artistas sempre o retratam sofrendo ou sério.

Jesus foi um homem normal, uma pessoa com sentimentos e momentos como nós temos, de alegria e de seriedade. Ele gostava de conversar, de ensinar e compartilhar. 
Conversava com jovens, homens, mulheres e idosos, pobres e ricos, sem distinção. 
Gostava das crianças e louvava sua pureza, era espontâneo como elas. 
Àqueles que achavam que ele era muito sério e intocável, a ponto de não deixarem que as crianças se achegassem a ele, Jesus dizia:  "Deixai vir a mim as criancinhas, pois delas é o reino dos Céus".

As crianças são o futuro, são promessas de continuação, são renovação.
As crianças educadas à luz dos ensinamentos de Jesus, de amor, alegria e retidão, serão adultos saudavelmente sociáveis, capazes de acrescentar à sociedade valores nobres de caráter. 
Serão capazes de transformar, criar, unir, pacificar. Principalmente, serão capazes de amar.

Cuidemos de nossas crianças. Façamos o melhor por elas, vamos investir na integridade de nossos filhos e netos. Nós, adultos, podemos aprender com a pureza das crianças, portanto, vamos escutá-las, dialogando, ponderando, ensinando. Educar carinhosamente, com firmeza e amor.

Façamos como Jesus, que podia ver nos olhos de uma criança o retrato do futuro.
Criança feliz, adulto feliz, futuro feliz.
Futuro de paz.

Shanti!