Natal!

 

Hoje,  Natal. 
Em quase todos os países se comemora hoje o nascimento de Jesus. Por isso a palavra Natal. 
Um dia em que se rememora a trajetória de Maria e José para trazer ao mundo, em segurança,  a criança que mais tarde mudaria a história da humanidade: o Menino que se tornou o Mestre Jesus.

Cercado de mistério e reverência, esperado pelos sábios e pelos profetas, anunciado pelos Anjos, Ele veio.
E, sem alarde e sem luxo, Ele nasceu numa estrebaria. Uma linda Estrela Guia então apareceu nos céus e guiou os três Reis Magos que já estavam a caminho para visitá-Lo e para ofertar-Lhe ouro, incenso e mirra.

Nesse momento, Ele nasceu também em cada coração de cada ser vivente no mundo. 
E, a partir de então, em cada um que nasce, Ele nasce de novo,  para trazer Paz e Amor e Luz. Para irradiar sua bondade e infinita compaixão.

A este amado Jesus, comemorado hoje, enviamos com especial carinho nossos sentimentos de gratidão, respeito e reverência.

Somos os Seus filhos que O amam intensamente.

Shanti!

Adeus

 

 Adeus... Uma palavra que nos remete a uma certa nostalgia. Porque significa partida, distanciamento. Para muitos saudades, para outros simples coisa da vida... 

Hoje o Adeus é o que significa gratidão e respeito à vida daquele que muita falta fará à humanidade: Nelson Mandela. Um homem de paz, que se dedicou  a um ideal coletivo. 
Seu trabalho não era para si próprio, mas para todos, para o mundo em que viveu. 
Ele sabia que, modificando a realidade do seu país, estaria modificando toda a humanidade. Seu exemplo de firmeza inabalável, humildade e serenidade ficará para sempre. Lutou por seus irmãos, pela igualdade racial, pela dignidade. 
Mostrou que todos somos iguais como filhos de Deus que somos.

Sofreu por suas ideias, mas nunca desistiu. Sabia que seria possível. E conseguiu a paz através da determinação, da fé e da alegria que marcavam seu temperamento.

A Nelson Mandela, nossa admiração. Adeus!
A Deus nosso agradecimento por este seu filho entre nós.

Shanti!

A pureza genuína

Falar em pureza hoje soa como algo impossível, inatingível. Algo que só os Anjos têm, pensamos. Algo que só poderia existir no Jardim do Éden. Ou na inocência das crianças.

Mas da forma como o mundo se encontra, soterrado pela desconfiança, pela violência e pela agressividade, urge buscar um pouco da pureza perdida.
Urge ser um pouco criança, rir despreocupadamente, olhar nos olhos do outro sem medo, não pensar no amanhã.

Não estou dizendo que devemos jogar tudo para o alto e sermos inconsequentes. Há um mundo em que vivemos, onde temos responsabilidades e deveres. Há muito para ser feito.
Entretanto, por que não fazermos nossas tarefas diárias com a alegria da simplicidade?

Mas como resgatar essa alegria pura? Fazendo uma viagem à nossa infância, vamos relembrar de fatos positivos e de como éramos... Do que mais gostávamos de fazer... 
Qual era nosso brinquedo preferido... Do que mais gostávamos de comer... Qual travessura fizemos e que hoje rimos ao lembrar...

Também vamos recordar de como éramos sinceros em nossas emoções, como tínhamos facilidade para falar o "não" que hoje pode ser difícil para muitos... Como tínhamos foco em nossos desejos - o " eu quero!" era poderoso, mesmo sabendo que talvez o desejo nos fosse negado. Como era gostoso ser simples e poder correr, cantar, rir e brincar. 

Mesmo quem teve uma infância sofrida, teve seus momentos de escape que só uma criança consegue ter,  para habitar seu mundo próprio, onde nada ou ninguém pode destrui-lo.

Essas particularidades fizeram de nós o adulto que somos hoje, com a diferença que hoje, na maioria das vezes, nos cobrimos com uma máscara ou com uma armadura para nos proteger.
Tudo isso junto era oriundo da pureza de nosso espírito não corrompido pelos padrões mais tarde impostos pela sociedade.  Um dia vieram os "tem que", o ter antes de ser, o acumular, a competição, o status. A bola de neve foi crescendo até fazer de nossa vida uma avalanche de emoções e de pressões que nos sufocam.

A infância não é um tempo perdido. A pureza da meninice não é irrecuperável. 
Olhando uma foto sua, ainda criança, busque aquele que um dia você foi e identifique-se com ele novamente. Olhe nos seus olhos e ame-se!
Dê um presente para sua criança, ou seja,  presenteie-se com algo simples que o faça feliz.  Este gesto vai contactá~lo com a pureza perdida  e trazê-la, ao menos um pouco, para sua vida de hoje. Será o diferencial para enfrentar a densidade existente.

Essa pureza genuína, quando cultivada, nos conecta ao ser divino que somos, filhos de Deus, puros e perfeitos.

Shanti!

O Mestre da Paz II

Jesus foi aquele que soube dar o exemplo da Paz.
Seu espírito confiava tanto na Graça do Pai que ele não tinha como e porquê viver com ansiedade. 
Ele não achava  motivo para ter medo, mesmo antevendo tudo o que teria que viver.  Sua fé era tão forte que ele conseguia ver além da vida física e material. 
Porque ele vivenciava a Paz dentro de si. 

 E ele tentou, em muitas passagens de sua vida, nos ensinar isso, com palavras e exemplos. Ele usava as parábolas para mostrar suas ideias de uma forma simples e prática,  para que todos pudessem compreender. Mas dois mil anos já se passaram e muitos ainda não entenderam seus ensinamentos. 

 Um dia ele disse: 
" Eu vos deixo a Paz, eu vos dou a minha Paz"
Atentem nessas palavras: "Eu vos dou a minha Paz". Isto significa que ele nos está doando  a Paz que ele construiu em si, a partir de sua bondade, de sua fé, de sua humildade, de seu profundo entendimento.

Não é a Paz mítica, nem aquela que está apenas nos sonhos.  Ela é real  até hoje, ela existia dentro dele. e por onde ele fosse. Ele transparecia a sua Paz através de seus olhos, suas palavras e seus gestos. E ele nos doa esta Paz sempre que necessitarmos e lhe pedirmos.

Jesus também era justo e firme, ele não aceitava o que não fosse inerente ao Pai. Não deixava passar o que não achava certo. Ele colocava os lados  positivo e negativo na balança e fazia com que as pessoas refletissem. Sua intenção era o aprimoramento da consciência. O que o diferencia é que fazia tudo isso com amor.

Jesus não era aquele que dizia sim a todos, só para agradar ou angariar adeptos. Sempre mostrava o seu ponto de vista, que era baseado na consciência divina. Sempre com amor, justiça e compaixão.
Ele conseguia  fazer isso com a mestria de quem dominou completamente o seu  ego: Em absoluta Paz e com firmeza.

Por isso penso que ele, o Grande Mestre da Paz, é a nossa bússola quando estivermos sem rumo:  Como Jesus faria nessa situação que estou vivendo? Como dizer não com amor? Como posso usar o amor nesta situação de conflito para gerar uma solução em paz?

Se conseguirmos chegar pouquinho perto do que ele ensinou, será um progresso.
Se pudéssemos ver seu rosto, ele estaria sorrindo diante das nossas tentativas e nos incentivando a prosseguir.

Shanti!
 

O Mestre da Paz

Muitas vezes ficamos na dúvida de como agir em determinadas situações. O que faço agora? Como lidar com essa situação, essa pessoa difícil?... Ficamos numa encruzilhada, com vários caminhos à nossa frente e sem sabermos para onde ir.
Se pedimos conselho, um fala uma coisa, outro tem outra ideia. Todos se acham certos.
" Você deve fazer isto", dizem alguns. " Por que não faz assim...?" perguntam outros. O que só serve para aumentar a confusão em que nos encontramos.

Partindo do princípio de que nossa alma sabe tudo, é importante tentarmos encontrar uma resposta dentro de nós mesmos. Num momento de quietude, buscar a solução na simplicidade da alma.

O melhor exemplo que temos de conduta, de saber as  respostas interiores, de responder aos outros, de solucionar questões e sempre de uma forma basicamente amorosa, é o exemplo deixado pelo Mestre Jesus.

Pensar: Como Jesus faria agora? Como Jesus agiria nessa situação?
As respostas são maravilhosas e os resultados surpreendentes. Jesus sempre age pelo Amor e pela Paz. 
Ele concede tudo por este caminho. 
Nós conseguimos tudo por este caminho.

Faça disto um hábito e sua vida tomará um rumo inusitado.

Desta forma você  experimenta e expande a energia do Grande Mestre da Paz.

Gratidão à natureza

Quando observamos a natureza, seja um jardim florido, uma floresta, montanhas, o mar ou um verde campo, temos uma sensação de bem-estar. A natureza tem a propriedade de nos transmitir calma e paz. 

Contemplar a natureza é uma bênção a que muitas vezes não damos o devido valor.  
É para nós tão trivial ter essa beleza sempre presente, que não nos damos conta do tesouro que está descortinado aos nossos olhos. É reconfortante atestar que tudo está em ordem, a ordem natural, a ordem resultante do movimento dia/noite, sol, orvalho, chuva, sombra, terra, água, brisa, ar.

A ordem cósmica a que não temos o direito de perturbar. A ordem/alquimia resultante do incansável trabalho que a natureza faz, através do seus elementos e elementais, através dos pássaros, insetos, pequenos animais e minerais. 

Ao homem é reservado usufruir dessa beleza, seja apenas pela contemplação ou pelos presentes que essa pródiga mãe nos oferta diariamente. Receber dela nosso sustento, tanto pelos alimentos, como pelo ar que respiramos, pela energia prâna que nos permeia, pela água que bebemos. Estes são presentes que nos são dados a cada instante. 

Eu pergunto: Será que você já enxergou  a natureza com os olhos da gratidão?

Quem vive na grandes cidades tem a limitação de não ter um contato maior com a natureza. Muitos dizem que não lhes faz falta, isto porque já estão habituados à rotina apressada que a vida moderna lhes impõe e às paredes que lhes cercam.

Mesmo assim é possível usufruir do verde da praça mais próxima, do parque ecológico aos domingos, do jardim do shopping ou da natureza que estiver ao seu alcance.

 Assim é possível conectar-se a essa fonte inesgotável de energia, simplesmente para obter o bem-estar e a paz que a natureza nos passa, mesmo que inconscientemente. 

Se da sua janela é possível admirar apenas uma árvore, abençoe-a diariamente, para que você possa manter essa ligação. A cada momento em que estiver frente a frente com a natureza, agradeça e abençoe.

Porque a nós, humanos, cabe a gratidão, retribuindo à Mãe Natureza cuidados e carinho. 
Uma forma de cumprirmos com o dever de filho.

Shanti!