quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Natal!

 



Hoje,  Natal. 
Em quase todos os países se comemora hoje o nascimento de Jesus. Por isso a palavra Natal. 
Um dia em que se rememora a trajetória de Maria e José para trazer ao mundo, em segurança,  a criança que mais tarde mudaria a história da humanidade: o Menino que se tornou o Mestre Jesus.

Cercado de mistério e reverência, esperado pelos sábios e pelos profetas, anunciado pelos Anjos, Ele veio.
E, sem alarde e sem luxo, Ele nasceu numa estrebaria. Uma linda Estrela Guia então apareceu nos céus e guiou os três Reis Magos que já estavam a caminho para visitá-Lo e para ofertar-Lhe ouro, incenso e mirra.

Nesse momento, Ele nasceu também em cada coração de cada ser vivente no mundo. 
E, a partir de então, em cada um que nasce, Ele nasce de novo,  para trazer Paz e Amor e Luz. Para irradiar sua bondade e infinita compaixão.

A este amado Jesus, comemorado hoje, enviamos com especial carinho nossos sentimentos de gratidão, respeito e reverência.

Somos os Seus filhos que O amam intensamente.

Shanti!

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Adeus

 





 Adeus... Uma palavra que nos remete a uma certa nostalgia. Porque significa partida, distanciamento. Para muitos saudades, para outros simples coisa da vida... 

Hoje o Adeus é o que significa gratidão e respeito à vida daquele que muita falta fará à humanidade: Nelson Mandela. Um homem de paz, que se dedicou  a um ideal coletivo. 
Seu trabalho não era para si próprio, mas para todos, para o mundo em que viveu. 
Ele sabia que, modificando a realidade do seu país, estaria modificando toda a humanidade. Seu exemplo de firmeza inabalável, humildade e serenidade ficará para sempre. Lutou por seus irmãos, pela igualdade racial, pela dignidade. 
Mostrou que todos somos iguais como filhos de Deus que somos.

Sofreu por suas ideias, mas nunca desistiu. Sabia que seria possível. E conseguiu a paz através da determinação, da fé e da alegria que marcavam seu temperamento.

A Nelson Mandela, nossa admiração. Adeus!
A Deus nosso agradecimento por este seu filho entre nós.

Shanti!




A pureza genuína






Falar em pureza hoje soa como algo impossível, inatingível. Algo que só os Anjos têm, pensamos. Algo que só poderia existir no Jardim do Éden. Ou na inocência das crianças.

Mas da forma como o mundo se encontra, soterrado pela desconfiança, pela violência e pela agressividade, urge buscar um pouco da pureza perdida.
Urge ser um pouco criança, rir despreocupadamente, olhar nos olhos do outro sem medo, não pensar no amanhã.

Não estou dizendo que devemos jogar tudo para o alto e sermos inconsequentes. Há um mundo em que vivemos, onde temos responsabilidades e deveres. Há muito para ser feito.
Entretanto, por que não fazermos nossas tarefas diárias com a alegria da simplicidade?

Mas como resgatar essa alegria pura? Fazendo uma viagem à nossa infância, vamos relembrar de fatos positivos e de como éramos... Do que mais gostávamos de fazer... 
Qual era nosso brinquedo preferido... Do que mais gostávamos de comer... Qual travessura fizemos e que hoje rimos ao lembrar...

Também vamos recordar de como éramos sinceros em nossas emoções, como tínhamos facilidade para falar o "não" que hoje pode ser difícil para muitos... Como tínhamos foco em nossos desejos - o " eu quero!" era poderoso, mesmo sabendo que talvez o desejo nos fosse negado. Como era gostoso ser simples e poder correr, cantar, rir e brincar. 

Mesmo quem teve uma infância sofrida, teve seus momentos de escape que só uma criança consegue ter,  para habitar seu mundo próprio, onde nada ou ninguém pode destrui-lo.

Essas particularidades fizeram de nós o adulto que somos hoje, com a diferença que hoje, na maioria das vezes, nos cobrimos com uma máscara ou com uma armadura para nos proteger.
Tudo isso junto era oriundo da pureza de nosso espírito não corrompido pelos padrões mais tarde impostos pela sociedade.  Um dia vieram os "tem que", o ter antes de ser, o acumular, a competição, o status. A bola de neve foi crescendo até fazer de nossa vida uma avalanche de emoções e de pressões que nos sufocam.

A infância não é um tempo perdido. A pureza da meninice não é irrecuperável. 
Olhando uma foto sua, ainda criança, busque aquele que um dia você foi e identifique-se com ele novamente. Olhe nos seus olhos e ame-se!
Dê um presente para sua criança, ou seja,  presenteie-se com algo simples que o faça feliz.  Este gesto vai contactá~lo com a pureza perdida  e trazê-la, ao menos um pouco, para sua vida de hoje. Será o diferencial para enfrentar a densidade existente.

Essa pureza genuína, quando cultivada, nos conecta ao ser divino que somos, filhos de Deus, puros e perfeitos.

Shanti!